quarta-feira

Olho-de-sogra, beijinho, cajuzinho caem no esquecimento

Em compensação, as doceiras e quituteiras de hoje nos presenteiam com delícias que são até difíceis de descrever.

Nem me lembro da última vez em que experimentei um olho-de-sogra. Contudo, as novas e doces experiências conspiram para que aquele famoso docinho fique mesmo na memória, bem distante, quando os docinhos caseiros - nas festas - faziam a alegria da criançada.


Como recusar a oferta de um bem-casado ou outras delícias das quais, muitas vezes, nem é preciso saber o nome, já que a sua apresentação denuncia seus aromas e sabores? 


Naturalmente, o grande mérito disso cabe às pessoas que abraçaram a arte dos doces e da pâtisserie. Basta conferir as mesas de doces que estão nas festas e casamentos de famosos (e de gente como a gente). Bolos de vários andares merecem um capítulo à parte, com seus recheios especiais e noivinhos de todos os tipos para a graça de verdadeiras obras de arte.



Para mim ficou óbvio o motivo do desaparecimento do olho-de-sogra. Hoje, o enfeite personalizado é apenas um dos pedidos que os casais fazem a seus fornecedores. E estes, claro, não medem esforços para realizar os desejos de cada cliente. Daí a facilidade com que planejam o cardápio para atender às preferências, tanto dos anfitriões quanto de seus convidados.
Fica aqui uma homenagem aos profissionais que, quando possível, adoçam os poucos momentos de folga deste profissional da fotografia.
Docinhos da Marta 

Docinhos da Lais