Nas atividades de assessoria de imprensa e relações públicas,
não foram poucas as vezes que ouvi “eu gostaria de dizer umas breves palavras”
que, no final, tornavam-se páginas e páginas. Acho que por isso não decidia
sobre este resumo, apesar de sua importância na apresentação de um portifólio.
Então, vamos lá.
Então, vamos lá.
Minha 1ª foto saiu da Kodak de meu pai, ao clicar o irmão
mais novo que começava a andar. Ele correu, descentralizou, e isso ficou para
mim como erro de enquadramento. É claro que, com 5 anos de idade, eu nem
imaginava o que seria composição. Hoje vejo fotos semelhantes à
minha, devidamente acompanhadas de justificativas “tecno-teóricas”.
No colégio, aquela câmera de filme 127 (lançado pela Kodak
em 1912; fabricado até 95) tornou-se companheira de viagem. Aí veio o sinal: durante
uma feira de ciências, conheci o processo de revelação. Era a mágica do papel
fotográfico reagindo à luz. Depois disso, a curiosidade adolescente me fez destruir
algumas fotos, na tentativa de entender a “mágica” dos sais de prata.
Esse interesse ganhou seriedade no meu serviço
militar, com o 1º curso de fotografia profissional. Um verdadeiro achado na
cidade de São Paulo: Senac; 6 meses de curso; 3h diárias; 5 dias na semana; praticamente sem custo; professores super profissionais (Luiz e Garô - estúdio e
laboratório; Sussumu era o mestre dos retoques). Depois, cursos de still, foto publicitária, fotojornalismo,
e muita prática.
A partir da experiência em jornais (fotografia e
laboratório), escolhi o jornalismo empresarial para atuar. Dentro de multinacionais,
ele me deu acesso a cada segmento do curso de comunicação social: da pauta à
edição, como diria a mestra Cremilda Medina. Com isso, aprendi muito sobre diagramação
e processos gráficos, além de aperfeiçoar redação e fotografia.
Em 86, enquanto coordenava a comunicação interna da
Mercedes-Benz do Brasil, editando publicações, aceitei convite para lecionar na
(atual) Universidade Metodista. À cadeira de Relações Públicas, somei Jornalismo
por 4 anos; lecionava fotografia em uma escola de artes; alguns “frilas” de
texto e imagem para assessorias de comunicação. Dedicava os horários livres à
fotografia de casamento, eventos e produtos.
Encerrada a fase SP, 1990 abriu a fase Campinas/Brasil/“overseas”,
ainda no ramo corporativo. Editava uma publicação para clientes e
concessionários Mercedes-Benz, com redação/edição e fotografia na prioridade.
Daí o mercado mudou e o perfil de atuação foi ampliado, com espaço para atividades
de mkt e relações públicas (o bacharelado, complementado por cursos específicos,
exemplo do Cerimonial com Nélson Speers, deram-me o suporte para seguir).
Com isso, especializei-me na fotografia institucional, still
de produtos, gente, serviços, que me prepararam para estar na linha de frente da
criação e implantação da coleção “lifestyle” de produtos Mercedes-Benz,
Chrysler, Dodge e Jeep no Brasil. Viajando pelo Brasil e exterior, câmera,
tripé e filmadora estavam sempre no registro de eventos, convenções, programa
de incentivo ou treinamento. No tempo livre, a exemplo do fotógrafo alemão Frank
Reintjes (executivo de multinacional), dava folga ao “gato” para focar apenas o
“peixe”, adicionando assim mais conteúdo ao portifolio.
As atividades de mkt e comunicação exigiam suporte à assessoria
de imprensa e à rede de concessionários, o que me preparou para coordenar um programa
de TV destinado aos concessionários e me envolver a fundo na produção de vídeos
institucionais.
Enfim, esse é o meu resumo profissional, um “background” que
coloco à disposição de meus clientes em cada tipo de trabalho, com profissionalismo,
seriedade e sensibilidade.
Aguardo o seu contato.
Heleno Clemente FOTOGRAFIA heleno.clemente@gmail.com